quarta-feira, 8 de junho de 2016

Noite de abertura do Sydney Film Festival

Como a proposta é imergir entre o que oferece o Festival e sua troca com a cidade criativa, dessa vez procurei ficar junto a imprensa no tapete vermelho. Fazer um pouco diferente, mesmo assim, segui o foco da cobertura e observei como a organização do Festival conseguiu dar um clima tranquilo e sem oba oba, na entrada dos famosos.  

O público entrou do lado oposto de onde entravam os famosos, esse fato chamou a atenção, devido toda a imprensa estar virada para o lado onde passariam os famosos. Mas um fato normal, mesmo que simbólico sobre a questão do que é ser celebridade, num mundo de extrema exposição nas redes sociais. Depois do agito da chegada dos convidados, a cidade foi ficando silenciosa e ganhando novamente seu ar cotidiano.

Nos vértices de uma cidade criativa e cinematográfica.


Equipe e imprensa a espera do início da sessão de abertura.

Sam Neill e Hugo Weaving

Simon Baker e Bryan Brown

Charlie Vundla

Parte do elenco do filme "Goldstone"


Luzes receptivas...

Planeta Sydney Film Festival

Fotos por Eduardo Ricci (todos os direitos reservados)

terça-feira, 7 de junho de 2016

Chegou a vez de imergir no Sydney Film Festival...


"Golstone", de Ivan Sen, filme exibido na noite abertura do Sydney Film Festival. Um filme complexo e elegante que aborda uma história australiana, com uma narrativa convincente e atual. O filme mostra, o excelente, Aaron Pedersen, reprisar seu papel como incomodado detetive indígena Jay Swan. Na trilha de uma pessoa desaparecida, Jay encontra-se na pequena cidade mineira de Goldstone, onde ele é imediatamente preso por dirigir alcoolizado pelo jovem policial local, Josh (Alex Russell). No quarto de motel, Jay é visto com armas de grosso calibre, torna-se claro que algo maior está em jogo. Jay e Josh lutam para superar a desconfiança mútua e descobrir a verdade que pode ser desagradável.


Attimo Jornalismo Transmídia estará na noite de abertura, registrando o mundo do cinema além do glamour, e com uma abordagem sobre a integração do Festival com a cidade criativa. Acompanhe os instantes compartilhados pelo Facebook (AttimoJT)Instagram (@attimojt) e #attimojt. Participe com seus comentários e sugestões. O real é agora e estamos aqui para descobrí-lo!!! :-)

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Imersões no Vivid Sydney 2016...

Já são 12 dias de Vivid Sydney, com muitos momentos de grandes imersões. Nesse período a cobertura ficou em fotos e vídeos, apenas partes de um todo muito rico. São instantes grávidos que estarão em outras mídias e imersões futuras. Posto abaixo alguns desses instantes com breve comentários sobre este flanar entre as luzes e o receptivo da cidade criativa de Sydney. 

Um convite para dizer em uníssono "I Love You"... As palavras
tem suas forças quando reverberam no espaço público.


Um a história sobre o universo lúdico e fantástico... Com 
projeção mapeada e rica em detalhes e movimentos


"Momentum" é composta por três independentes "caixas infinity": São estruturas
espelhadas, na qual um objeto tridimensional iluminado cria ilusões de ótica caleidoscópica.


Celebrando estes organismos magníficos e o papel que desempenham nos 
ecossistemas em todo o mundo. Com projeção mapeada e sons sobre o fluxo da vida.


Catedral da Luz, inspirada nas janelas de igrejas góticas, formando um longo
túnel 70 metros, iluminado por dezenas de milhares de flores em luz de LED.


Uma árvore expandindo-se em um canto escuro do Jardaim Botânico de Sydney. Fornece
refúgio para incontáveis formas em luz, possíveis seres fatásticos que ali habitam.


"Attune" é um jardim luz interativo que incentiva a todos nós para ouvir 
os sons em nosso ambiente, bem como os sons que fazemos nós mesmos.


Uma viagem em 18 telas, criando uma espécie de galáxia audiovisual. 
Interage com o ambiente de um shopping, local de desejo e consumo


Projeção mapeada sobre uma bela história da era tecnológica à era dos dinossauros.
 Um mundo de projeção, iluminação e efeitos de criaturas fantásticas.


Pterodáctilos em luzes, cores e sons sobem e descem ao movimento de 
pedaladas do público que passa por uma galeria da estação em Chatswood. 



Projeção em tempo real, cria a ilusão de que a ponte muda de ambientes
 de forma lúdica e em ricos detalhes, sobre um  mundo que desapareceu. 

Instalação "Plecstrum"...  Um convite aos participantes para
tornar som e luz em ondas criativas numa esquina da cidade... 


Perfomer brinca com as luzes e as cores, numa noite de chuva e frio...

Fotos: Eduardo Ricci (direitos reservados)

Líquida luz que flui ao vento...


Caminhar pelo bairro The Rocks, em Sydney, é uma grande experiência arquitetônica, gastronômica e audiovisual, principalmente em época de Vivid Sydney. Mesmo com o frio, cada esquina pode trazer uma nova interação e com o uso da tecnologia para aproximar o humano dos amibientes urbanos e de seus próprios conceitos sobre o espaço público. Assim é a proposta da instalação “Tectonic”, de autoria de Sean Virili, Justin Hartany, Matty Fung e Jamie Bastoli, que brinca com o movimento, a luz e a forma composta por 1500 garrafas PETs, na Kendall Lane.


A água tónica, garrafas e graxa para limpeza são os principais ingredientes para alimentar a instalação que interage com leds suspensos nas paredes da pequena rua. O quinino na água tônica, interage com raios ultravioletas para emitir uma luz azul brilhante à noite. São 150 litros de água que emitem uma iluminação bastante imersiva. Com a presença de qualquer fluxo de ar, cria uma oscilação sutil. Uma inteligente forma de nos fazer pensar sobre os nossos movimentos e como a cidade nos faz muda-los conforme seu fluxo de interações e escolhas.

 

Todos os materiais utilizados na produção da instalação, incluindo as 1500 garrafas PET, pode ser totalmente reciclados ou são biodegradáveis, enquanto que o consumo de energia é mantida a um mínimo através da utilização de tecnologia de LED.

 


O Attimo Jornalismo Transmídia, tem um link muito forte com a mesma proposta dessa escultura urbana. É essa imersão que o Projeto vem pesquisando e desenvolvendo praticas para pensarmos a cidade como um organismo vivo, criativo e que muda constantemente. Numa época de excessos, queremos pensar e criar a partir desses mesmos excessos, mas com foco no humano integrado com o todo, assim como a água, o vento, a luz, a forma, a rua e a cidade de Sydney nesta instalação.